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Pavlik + Sling, pode ?!

É possível unir afeto e cuidado terapêutico


Bebê usando suspensório de Pavlik sendo carregar no Sling

Receber o diagnóstico de Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) e iniciar o uso do Suspensório de Pavlik costuma trazer muitas dúvidas, especialmente em relação à rotina de cuidados com o bebê.

Entre elas, uma que chega com frequência por aqui é:

“Ainda posso carregar meu bebê no sling?”

A boa notícia é: na maioria dos casos, sim — com os ajustes adequados, é possível continuar oferecendo o colo de forma segura e amorosa.


O Suspensório de Pavlik e a posição terapêutica dos quadris

O Pavlik é um dispositivo ortopédico indicado para manter os quadris do bebê numa posição de flexão e abdução, que favorece o encaixe correto da cabeça do fêmur na cavidade do quadril. Isso significa que a posição do corpo do bebê precisa ser respeitada rigorosamente durante todo o tempo de uso.

É aí que muitas famílias ficam em dúvida sobre o uso do sling — será que ele comprime, interfere ou coloca os quadris numa posição inadequada?

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O Sling como aliado (quando bem orientado)

O sling, especialmente os de tecido maleável e bem ajustado, pode ser um excelente apoio durante o tratamento:

  • Ajuda a distribuir o peso do bebê com conforto para quem carrega;

  • Mantém o bebê acolhido e estabilizado, sem atrapalhar a função terapêutica do suspensório;

  • Promove o vínculo e o conforto emocional, tão importantes nessa fase de adaptação.

No entanto, alguns pontos são fundamentais para garantir segurança:

  • Nem todo modelo de carregador é adequado nesse momento;

  • A forma de vestir o sling e posicionar o bebê deve respeitar o posicionamento imposto pelo suspensório;

  • Pequenos detalhes fazem grande diferença — tanto para não gerar pressões indevidas quanto para aproveitar os benefícios do carregamento de maneira segura.

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Cada bebê, cada corpo, cada história tem suas particularidades. Por isso, a orientação de uma profissional qualificada é essencial para adaptar o uso do sling à realidade do tratamento, sem comprometer os resultados e com muito acolhimento às necessidades da mãe e do bebê.

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Com alguma frequência recebo mães que estão passando por esse momento — e juntas, com cuidado e escuta, encontramos formas seguras e possíveis de manter o colo, mesmo com os desafios que o tratamento traz.

Porque o sling não é só um pano. É extensão do afeto, abrigo do corpo e vínculo. O colo continua sendo casa, mesmo com desafios e o sling pode continuar fazendo parte dessa história.

Se você está vivendo essa fase e quer entender como carregar seu bebê com segurança, entre em contato comigo.

Será um prazer caminhar ao seu lado.

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Com carinho,

Dra. Adriana Souza

Fisioterapeuta | Saúde Materno-Infantil | Babywearing com afeto

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